Com recorde absoluto de público - 3 mil participantes - e Conferência Magna sobre os Desafios em Implante Coclear proferida pelo Prof. Dr. Ricardo Ferreira Bento - iniciou ontem, às 8 da manhã, o 14o Congresso da Fundação Otorrinolaringologia, comemorativo aos 20 anos de sua intensa atividade em todo o Brasil e no mundo.

"É um grande prazer vermos o crescimento da FO. Começamos em um consultório com alguns projetos e muitas ideias e, juntos, observamos e participamos de seu crescimento, ampliando o seu tamanho e atingindo as suas metas de ensino, pesquisa e ações sociais. E isso só foi possível através de muito trabalho, termos uma equipe organizada e centrada no que faz e de todas as afiliadas que, com o decorrer do tempo, surgiram em todo o Brasil. E sabemos que muito mais está por vir e para realizar. E estamos prontos para isso", disse Prof. Dr. Ricardo Ferreira Bento, no início da Conferência Magna.

Com extensa programação envolvendo assuntos - painéis, mesas redondas e aulas - ligados à Otorrinolaringologia, Otologia, Otoneurologia, Rinologia, Bucofaeingologia, Plástica, Fonoaudiologia, Foniatria, Tecnologia, Laudos em Otorrinolaringologia e Radiologia, o Congresso da Fundação Otorrinolaringologia traz duas novidades nesse ano - uma sala dedicada ao assunto "Como eu trato" , que apresenta temas desde Disfonia, Respirador Bucal até Atraso de Linguagem e cirurgias ao vivo que acontecem durante todo o dia.

"É um trabalho que envolve uma grande equipe durante todo o ano. São mais de 500 palestrantes, trabalhos que concorrem em ORL e Fonoaudiologia, além da escolha do local, convites aos participantes que vem de todo o Brasil e de outros países da América Latina. E quando se inicia, só temos a agradecer a toda a comissão organizadora, aos funcionários da Fundação e a todos os participantes que fazem o sucesso do evento", disse Prof. Dr. Luiz Ubirajara Sennes, presidente da Fundação.

Abertura oficial
" O Congresso da Fundação Otorrinolaringologia só melhora a cada ano que passa. A comissão organizadora se esmera na recepção doa congressistas, na excelente parte teórica, na localização do evento, na escolha dos palestrantes e até encontram um local que tenha estacionamento com manobrista! Cada detalhe é pensado com muito carinho. Isso sem falar no aplicativo para celular que é atualizado sempre. E com espaço para discussão de todos os temas apresentados. Tudo perfeito!", disse a fonoaudióloga Bárbara Rosa, professora da Universidade Federal de Sergipe.

Jorge Alerge, otorrinolaringologista de Poços de Caldas, veio para as palestras sobre cirurgia plástica ligadas à ORL e gostou do que assistiu. "A programação está boa. Vou me atualizar", disse.

Dr. Rodolpho Penna Lima elogiou o evento. "Está com uma grade enxuta. Mas os temas são atuais e, o mais importante, observamos a evolução da Otorrinolaringologia brasileira, pois todas as palestras são ministradas por excelentes profissionais nossos, já que não há palestrante internacional", comentou.

Antes da abertura oficial do evento, que aconteceu às 19 horas, Prof. Dr. Richard Voegels disse: "Esse Congresso é especial. São quase 3 mil inscritos nesse evento e, desde o início da Fundação Otorrinolaringologia , nos orgulhamos do crescimento das suas atividades. Hoje, são mais de 100 cursos reslizados no ano, a revista Archivos que publica artigos de todo o mundo, vídeos, fitas e um número grande de livros publicados, além do nosso Congresso que já passou por várias cidades do Brasil e nossas reoresentações em várias capitais brasileiras, que ajudaram a expandir a Fundação. É uma data muito importante para todos nós!"

O palestrante convidado para abrir o congresso foi o Prof. Dr. Paulo Saldiva, professor de Patologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, que falou sobre Meio Ambiente e a Saúde Humana durante uma hora, tirando risadas da plateia a todo instante. E deixou um recado para os otorrinolaringologistas presentes. "Amigos otorrinolaringologistas, é preciso cobrar políticas públicas para melhorar a saúde dos nossos pacientes. Como é possível presevar a vida de nossos pacientes com a população respirando com índices de 20./.de oxigênio e absorvendo diariamente uma poluição sonora de 50 dB? Precisamos cobrar para conseguirmos preservar, com dignidade, a raça humana!"