Assessoria de Imprensa da Capes Aumentar a mobilidade de estudantes e professores brasileiros e canadenses, por meio de programas de intercâmbio, foi um dos temas discutidos na reunião que ocorreu na quarta-feira, 29, entre a delegação de Quebec, Canadá, liderada pela ministra de relações internacionais de Quebec, Monique Gagnon, e dirigentes do Ministério da Educação.
Para o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), Jorge Guimarães, operações de intercâmbio são valorosas para o Brasil. Atualmente, há 119 bolsistas de pós-graduação no Canadá: 40 são do doutorado pleno, 22 do doutorado-sanduíche - o estudante se matricula em programa de PhD no Brasil e passa apenas uma temporada no exterior - e 38 do pós-doutorado. "Temos grande necessidade de cooperações internacionais. Dois pontos importantes são projetos conjuntos de pesquisa e o intercâmbio de estudantes", enfatiza.
Segundo o secretário de educação superior do MEC, Ronaldo Mota, é essencial que, a exemplo do que já ocorre na pós-graduação, os estudantes de graduação possam ter oportunidade de cursar pelo menos um semestre em uma instituição estrangeira. "O Canadá é um dos destinos preferidos dos jovens, por isso, temos máximo interesse em manter contato com Quebec", afirma.
Os canadenses que participaram da reunião consideram fundamental a parceria entre Brasil e Canadá na área de pesquisa. Monique Gagnon sugeriu que se estabeleçam um ou dois programas de mútuo interesse, no momento, para que o Ministério da Educação canadense possa trabalhar em projetos brasileiros, em regime de colaboração. Designar pessoas-chave para fazer a interlocução entre os dois países foi a proposta da ministra.
Aniversário - No próximo ano, a província canadense do Quebec, onde a maior cidade é Montreal, completa 400 anos. Monique Gagnon aproveitou para fazer um convite aos dirigentes do MEC, para que compareçam às comemorações, que culminam com a Cúpula da Francofonia. (Letícia Tancredi, da Assessoria de Comunicação do MEC)
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